Greve: paralisar para mover

Entrevista multimídia sobre greves e movimentos sindicais no Brasil

Por Camilla Scherer, Janaína Ferraz e Paola Patriarca

Na última segunda-feira, 03/06, os funcionários da Universidade Estadual Paulista (Unesp) entraram em greve pela segunda vez em menos de quatro anos. No campus de Bauru,  70% dos servidores técnicos e administrativos aderiram à paralisação, que foi decidida em assembleia. Os trabalhadores rejeitam a proposta de reajuste salarial de 5,39% oferecida pela reitoria e pedem aumento de 11%, entre outras reivindicações.  Esse cenário não é apenas de funcionários. No último mês, estudantes de nove campus paralisaram as aulas em reivindicação a melhores condições de moradia, bolsas-auxílio e restaurante universitário.

Clique e veja o mapa da greve em todos os campus da Unesp

Alunos aderem à paralisação dos funcionários da Unesp

Alunos aderem à paralisação dos funcionários da Unesp (Foto: Reprodução/G1)

O professor Maximiliano Vicente leciona a disciplina “Realidade Sócio-Econômica e Política Brasileira Contemporânea” no campus de Bauru e fala sobre o histórico das greves no país e sua importância para os movimentos sociais do século XXI.

Professor Max

Conte um pouco sobre os movimentos sindicais da última década.

Maximiliano: Na última década, aliás, um pouco antes, tivemos uma queda dos movimentos sindicais por conta da economia neoliberal. O que foi a economia neoliberal?  Ela abriu o país ao capital estrangeiro, às empresas estrangeiras e isto implicou no avanço tecnológico muito grande dentro do contexto da área mais industrial do país, que é São Paulo e Rio de Janeiro. Essa mão de obra não estava preparada para entrar nesse mercado de trabalho. Nós saímos de uma década perdida, uma década onde as pessoas não tiveram muita chance de permanecer no setor produtivo, pois aumentou o desemprego, aumentou a inflação e estávamos em uma crise muito forte. Se você junta esse quadro com o anterior, acontece que os movimentos sociais perdem força, porque o ambiente é mais individualista, de você se preparar para um mercado exigente. Você então se desvincula dos sindicatos do movimento e tenta solucionar teu problema. Com isto, os movimentos perderam a força. A reforma que o Estado promove eram reformas que apoiavam esse tipo de iniciativa, das pessoas irem atrás e se sentirem culpadas por não estarem acompanhando o avanço que o país estava experimentando. Então o movimento teve uma queda significativa.

E atualmente, como a sociedade encara os movimentos sociais?

Quais foram as diferenças para os movimentos quando surgiram?

Maximiliano: Quando surgiram os movimentos dentro no nosso país, embora sempre colocamos a década de 70 como referência, tivemos movimentos intensos muito antes. Tivemos a Guerra dos Farrapos e dos Quilombos. Todos eles são movimentos sociais muito intensos e todos são movimentos sociais. Mas, para nós, temos referência os da década de 70 por serem os atuais. Eles lutavam pela reposição salarial, lutavam pela democracia no país e lutavam pelos direitos trabalhistas, que é o que vai ser espelhado na Constituição de 1988. Todos os direitos que nós temos, que Getúlio tinha iniciado em torno da CLT, muitos deles, pelo menos os básicos, ficaram na Constituição. A partir daí, o que nós temos é a manutenção e não o grande avanço dos direitos dos trabalhadores. Essas características dos movimentos sociais não têm mais hoje.

E por que essas características desapareceram?

Maximiliano: Porque hoje temos os direitos garantidos. Então, o movimento faz com que o trabalhador lute pela causa do trabalho, no mais, lutar pelo direito dos trabalhadores.

Qual a sua opinião sobre a greve dos estudantes?

Entrevista com o ator Pedro Garcia Netto

Apaixonado por atuar, dedicado ao trabalho e talentoso, o ator bauruense Pedro Garcia Netto, de 33 anos, está cada vez mais crescendo em sua carreira artística. Aos 20 anos, estreou na Rede Globo com a série  Caça Talentos ao lado de Angélica em 1996.  Participou das telenovelas Filhas da Mãe, Cobras e Lagartos, Eterna Magia, Ciranda de Pedra, Caras e Bocas e seu último trabalho foi em Insensato Coração. Além disso, atuou nas minisséries JK e Casos e Acasos. Mas não é somente em televisão que Pedro trabalha, ele é bastante ativo no teatro e está atualmente com a peça Nem um dia se passa sem notícias suas, com seu tio Edson Celulari.  Pedro conversou com a #RT sobre sua profissão.

Quando descobriu e decidiu que a profissão que queria para sua vida era ser ator? Com quantos anos começou a atuar? 

Com  17 anos eu entrei num curso de teatro em Bauru com o professor Paulo Neves. Entrei apenas para ajudar com a minha timidez, mas depois comecei a me interessar de verdade. Eu ficava em dois turnos de aulas, ensaiava no lugar de um ator quando faltava e assim fui me envolvendo. Quando atuei pela primeira vez, que foi numa peça de poesias, em que eu declamava o “Navio Negreiro” de Castro Alves, senti uma emoção tão grande, uma sensação de adrenalina, poder, prazer, enfim, uma sensação muito forte. Naquele momento eu decidi que ia me dedicar e me profissionalizar nessa área.

Antes de seguir nessa profissão, havia pensando em outra?

O meu sonho de criança era ser piloto de carros. Tentamos ver como funcionava, mas era muito caro. Cheguei a pensar também em filosofia e jornalismo, mas estou feliz onde estou, com conquistas importantes no teatro e cheio de vontade de melhorar, de trabalhar e cheio de coragem.

Quais as principais dificuldades encontradas para quem quer ser ator?

Primeira constatação é de que é uma profissão que exige muito de nós. Essa história de celebridade, fotos e anúncios poucos vão desfrutar. A carreira é de dedicação, descobertas, de auto-análise e de lidar com seus limites. Você é o seu instrumento de trabalho, então tem que estar tudo funcionando muito bem, o seu corpo, sua mente e suas emoções. Além disso, temos o outro lado, que é o de se produzir, escolher o que quer dizer, pensar o que é relevante ser discutido, gerar trabalho, correr atrás de patrocínio, montar uma equipe e realizar um bom trabalho.

Pedro Garcia Netto na peça "Trindade"

Como surgiu a oportunidade de atuar na novela das oito e interpretar o Nando Brandão em Insensato Coração? O que mudou depois dessa participação na novela? 

O autor da novela, Gilberto Braga, assistiu a peça “Um certo Van Gogh”, peça que até foi para Bauru em 2008. O Gilberto gostou muito do meu trabalho, nos falamos depois da peça e foi só isso. Depois de um ano fui chamado para fazer a novela e foi a primeira vez que fui convidado, diferente de todos os meus outros trabalhos que foram através de testes. O que mudou foi o reconhecimento do grande público que assiste o horário nobre. A responsabilidade foi maior também, mas a luta continua.

Além de novelas, você atua bastante nos teatros. Atualmente está com a peça “Nem um dia se passa sem notícias suas” com seu tio, Edson Celulari. A peça tem um texto contemporâneo, marca da autora Daniela Pereira de Carvalho. Como tem sido a recepção da peça pelo público?

É a terceira peça que faço com a autora Daniela Pereira de Carvalho, que é uma autora de 33 anos, jovem e muito talentosa. Estou muito feliz com esse trabalho.Na peça, estou contracenando com meu tio, que me influenciou na escolha dessa profissão e que eu sempre admirei e é uma peça que fala de família, de sangue e de descendência. Um encontro especial, em que dois atores da mesma família estão o tempo todo em cena e onde duas gerações de atores se complementam. O público adora a peça, ri e se emociona. A peça trata de um universo masculino, da relação de dois irmãos e em outro momento, trata de pai e filho. Eu faço dois personagens, o irmão e o filho do Celulari. Estamos ansiosos para levar a peça para Bauru.

 Quais são os seus planos para o futuro na televisão? Alguma proposta?

Tenho muita vontade de continuar trabalhando na televisão, é um exercício maravilhoso e são desafios que me interessam. Estou agora com uma peça até julho de 2012 e devo voltar para a telinha no segundo semestre, mas não tenho certeza do que realmente vai acontecer. Nessa profissão nós tentamos nos programar, só que nem sempre é possível. Estou trabalhando há cinco anos sem férias e isso é muito bom. Antes de acabar a novela Insensato Coração já estava ensaiando a peça.

Nova música do Blink 182

Depois de 8 anos sem material novo, o Blink 182 divulgou hoje a música Up All Night, que irá compor o álbum que banda deve lançar nesse segundo semestre.

Ouvindo Up All Night, nem parece que se passou tanto tempo…

 

Melhores Tweets da Semana

@alerocha A @veja é um doce, não? Adele é “diva rechonchuda” e “branquela redonda e chorosa”  http://t.co/O7HvZen (via @okdesisto)

@nairbello Já temos #FanatismoEvangelico e #CristianismoGenuino nos TTs. No aguardo de #JudeusEscolhidos #OrgulhoMacumba e #MuçulmanoDoBem

@vinii_martins  “Mano, você quer que Neymar e Ganso joguem bem na Seleção igual no Santos?” “Não, não… Quero que eles sejam uns bostas!” Ah, vá a merda…

@rocco  Aquele músico de Palmas o Eric Clap Clap Ton

@bruxaOD Resumo do dia: uma pessoa que a gente não sabe quem é não morreu.

@indiedadepre  Antigamente você reclamava que não rolava show bom no Brasil. Hoje você reclama que é pobre.

@MarciaHChaves  Estimativa em uma reportagem no jornal da cidade: fígado 130.000 e rim 150.000. Mercado meio inflacionado

@lumazotti Todo relacionamento é baseado em duas coisas: beleza e paciência. Se der certo, beleza! Se não der, paciência.

@fabiost  cadê o auxilio drag queen heim politicos?

@tamarinhaalves PQP! Quem são os doentes que estão ajudando eles hein? Merecem a morte! http://t.co/WrefGX7

@willameee Meu irmão mais novo ainda hoje canta a banda mais bonita da cidade…

@Urbanaque O line-up anunciado no #swu2011 está mais magro que o Zeca Camargo http://bit.ly/anuncioswu

@SWUbrasil O Neil Young quis vir ao #SWU pra palestrar e não pra tocar. Claro que topamos! Afinal: “Mais vale um na mão do que dois no sutiã” (Mamonas)

@nanacae Não é a toa que swu rima com vai tomar no cu.

@eduardoapm  Melhor que Neil Young e Dylan no SWU, só se o corinthians fizesse 5×0 no sp com frango do Rogério. Oh, wait…

@igorbriel  Começou Glee = Começou os posers

@FernandTopMidia  o #novositedoneymar envolve maternidade ou algo parecido?

@harpias Itamar franco foi de qual BBB?

@roniuj Uau, Hotmail agora esta 10X mais veloz. Aqueles PPTs evangélicos enormes da sua prima carregarão muito mais rápido!

@bicmuller  Sinto tipo MUITA vergonha alheia do Luciano Szafir atuando

@lilianap  Pô, o perfil do papa não segue nem @criador 

 

 

 

 

 

 

#RT Entrevista: Letícia Toni e os bastidores da SPFW


Amiga de longa data, Letícia Toni tem 20 anos, está quase se formando no curso de moda pelo Senac São Paulo, mas  a bagagem profissional já é grande. Entre claquetes, agulhas e linhas, Lê Toni contou pra #RT um pouco dos bastidores da última temporada da São Paulo Fashion Week, que rolou agora entre 13 e 18 de junho, onde trabalhou como monitora nos backstages.

Abaixo você confere uma entrevista cheia de detalhes de quem esteve em contato com os maiores nomes da moda brasileira, e claro, suas criações. Puro glamour…

#RT: O que mais te chamou atenção no evento todo?

Letícia Toni: Sinceramente acho que foi a diversidade dos visitantes, porque tem gente de todo tipo, vestida de formas diferentes. Alguns mais chiques, outros muito despojados, outros loucos… achei interessante observar isso.

#RT: Quem trabalha no evento consegue curtir o glamour ou isso é só pra celebridades e quem vai a passeio?

 LT: Olha, em alguns momentos dá pra curtir o glamour de sentar pra assistir aos desfiles, mas na maioria das vezes não tem nada de glamour. É ralação de levantar banco, conferir o mapa da sala com as numerações certinhas, ser sufocada por paparazzi quando os famosos chegam. É mais não glamour do que glamour viu (risos).

#RT: Que desfiles você destaca dessa temporada?

LT: Nessa temporada vou destacar os que eu mais gostei em tudo, principalmente por ser mais show mais do que desfile. Adorei a Ellus. O desfile foi a céu aberto, no Parque Ibirapuera. A passarela era um círculo com uma banda bem no meio fazendo música ao vivo. A cantora, ainda por cima é uma ex-modelo, chamada Janine. Foi uma forma diferente de fazer o desfile, eles deram sorte que estava muito sol, um dia bonito, um ventinho de leve. Ficou lindo!

Quanto aos looks, eram muitos. Cada modelo com um look individual, sem trocas de roupas, o que deixou o desfile menos corrido pra equipe da Ellus. O casting também foi muito bem escolhido, e as criações eram super usáveis, dava pra se ver vestindo as roupas do desfile. Eles deram petiscos para todos que estavam lá assistindo. Foi muito bom!

Outro desfile que eu adorei foi o da Colcci. casting deles estava maravilhoso, a Alessandra Ambrósio é um arraso, e o Ashton Kutcher também desfilou todo lindo. Esse desfile super bombou. Foi um desfile bem jovem e moderno dentro de uma sala (que não cabia mais gente de tão cheia). As roupas também super usáveis, a música super animada (Beyoncé). Achei muito legal, bem jovem e a cara da marca!

Por fim, o Ronaldo Fraga foi outro que eu gostei porque ele teatralizou o desfile. Não consegui entender tudo que ele disse para as modelos no ensaio do desfile, mas ele pediu pra elas desfilarem com emoção, com alegria, pra entrarem na brincadeira. Ele foi muito aplaudido por elas nessa hora. Ele falou com amor do trabalho dele, dos seis meses de desenvolvimento para esse momento de alguns minutos, então na hora do desfile foi a coisa mais linda. A música ao vivo era de marchinha de carnaval. Muito bonito mesmo. Eu até me emociono contando porque imagino a alegria dele em ver que todos amaram sua ideia. Foi o último desfile da SPFW dessa edição e fechou mais do que com chave de ouro. Foi maravilhoso!!!

Desfile Ellus no Parque Ibirapuera

Ashton Kutcher e Alessandra Ambrósio desfilando pela Colcci

Modelos se divertem em desfile de Ronaldo Fraga

#RT: Você acha que já era a época dos “desfiles secos”, tradicionais?

LT: Não, não acho. O desfile da FH por Fause Haten foi justamente tradicional, apesar  da atmosfera de teatro. O tema era sono, as modelos entravam com máscaras de dormir. A música era só uma caixinha de música tocando ao fundo. Foi bem  mais normal do que os outros, mas lindo, e encantou as pessoas. Ele era um dos que guiava a modelo até o pit (que é a parada para ser fotografado o look). A Osklen também foi super tradicional. Osklen é Oskeln, dispensa comentários (risos).

Fausen Haten e suas "belas adormecidas"

#RT: Alguma coisa que você não gostou muito?

LT: Reinaldo Lourenço e Glória Coelho fazem uma roupa menos usável. Mas achei que a Glória poderia ter feito coisa melhor porque ela tem muita capacidade pra isso. Achei que ela já explorou mais sua coleção sabe?!

#RT: E o Reinaldo Lourenço?

LT: O Reinaldo não, achei muito lindo com roupas bem perfeitas, super bem acabadas. Outro que eu gostei muito  foi o Samuel Cirnansky. O desfile dele foi maravilhoso, com música da Lady Gaga só no piano. Ficou chique! As roupas tinham muitos bordados, e bordados assim da gente babar mesmo!!! As modelos entravam amordaçadas na passarela, uma coisa meio fetiche com glamour, e muitos brilhos, tecidos com caída perfeita. Em quesito beleza estética da roupa, o Samuel foi mais que maravilhoso.

#RT: Você trabalhou no backstage do Alexandre Herchcovith. Quais as suas impressões?

LT: Gostei do Alexandre Herchcovitch feminino, mas achei bem diferente do que ele costumava fazer. A coleção masculina eu ressalto o que mais me chamou atenção: o acabamento das roupas. Tudo com acabamento perfeito, os botões bem colocados, colchetes de qualidade. Fora que a equipe dele foi muito organizada. A prova de roupa dele era agendada com a pessoa e o modelo que iria trocar, tudo mandando em planilha pra gente que ia trabalhar trocando os modelos. Só que teve mudanças na prova de roupa, então foi reenviada a planilha corrigida com o modelo certo que cada auxiliar ia trocar e a ordem de entrada de cada um, super organizados, sem correria, sem troca de roupa durante o desfile. Foi ótimo e o casting tava lindo, um modelo mais gato que o outro (risos).

Backstage Alexandre Herchcovitch

#RT: Essa preocupação com a roupa é o que faz a diferença na alta costura?

LT: Sim, é o que faz a diferença, faz com que a peça fique exclusiva porque tem toda uma preocupação com isso. O Alexandre tem muito disso, ele quer o desfile perfeito, suas roupas perfeitas. Ele é muito perfeccionista. O tema foi caça, pesca e camping, então as roupas eram mais esporte, e ele trouxe isso com um bom acabamento e tecidos perfeitos, mais finos.

#RT: Uma dica Lê – as pessoas vão ao SPFW e vêem roupas e criações maravilhosas, mas que muitas vezes custam caro demais, tipo um vestido de 35 mil reais. Como nós, pobres mortais podemos ficar na moda?

LT: Acho que dá pra ficar na moda gastando pouco porque querendo ou não as fast fashion copiam os pontos mais altos das tendências, então o que realmente for moda vai estar nessas lojas, e principalmente nas ruas, vestindo as pessoas. É legal às vezes gastar mais com uma roupa que a gente que vai ter uma vida útil maior, mas modinha é bom comprar em fast fashion mesmo, assim você não gasta muito e vai durar pelo estação toda. O negócio é estar atento ao que se está usando e ir fazendo combinações diferentes, sem perder aquela coisa de sua, seu estilo, seu jeito.

#RT: Você falou em “modinha”. Vemos as coleções lançando tendências, e é fashion usar quando ninguém está usando, depois vira modinha e os fashionistas já partem para outas tendências pra ser diferente. É um círculo vicioso. Como não se tornar escravo das fashion tendências?

LT: Sim as grifes lançam as tendências e as fast fashions copiam, gerando a “modinha”. É vicioso, mas é isso mesmo. Sinceramente, acho quase impossível não ser meio escravo da moda, porque a gente quer se diferenciar, então sempre vai estar mudando e seguindo as tendências. É da moda isso. A moda é efêmera e a gente segue isso. Segue pra entrar num grupo, pra se sentir mais atual, mais bonita, tem sempre essa busca sabe?! Uma coisa q eu achei engraçado com relação a isso no SPFW foi a saia longa. O que eu vi de gente usando a saia longa que antes era tendência para o inverno, agora virou moda.

#RT: E o que é tendência pra próxima estação e que a gente já pode ir atrás de comprar?

LT: Muito desfiles tinham bordados, muito brilho e aqueles tecidos que parecem mais plastificados.

Ellus

O que você está ouvindo agora? – Na Timeline

Se você ainda não viu o vídeo Hey you! What Song Are You Listening To?, tá perdendo tempo. A ideia é do americano Tyler Culler, que resolveu sair pelas ruas de New York no mês passado, perguntado o que as pessoas andam ouvindo (literalmente).

Tyler contou que embora a ideia seja legal e que tenha bombado agora depois do vídeo pronto, 7 em cada 10 pessoas abordadas por ele simplesmente o ignorava, e não respondia a simples pergunta.

O Jacaré Banguela (@jbanguela) resolveu fazer a pergunta musical na Avenida Paulista e o resultado é o vídeo abaixo.

 

E agora que a coisa virou modinha, tem gente reproduzindo a ideia de Tyler pelo mundo inteiro.

 

Já na minha Timeline, algumas das respostas foram:

Mary – Kings Of Leon (@diegotelles)

Aphrodite – Kylie Minogue (@shakeshake)

 I’ve just seen a face – The Beatles (@daniseridorio)

NeedtoBreathe (@saa_furtado)

Do You Have Other Love? – Ed Motta (@DaniloReversus)

Ah, sim. E eu né?? Nesse exato momento estou ouvindo Pela Porta Dos Fundos – Lafusa.

E você, o que você está ouvindo agora?

#RT Entrevista: Bia Granja

Figura conhecida do mundo virtual,  Bia Granja fala um pouco desse universo webico

Há alguns meses entrevistei a Bia Granja, que é diretora de criação e curadora do YouPix para uma matéria sobre tendências da Internet. A matéria foi feita para outra mídia, mas achei que a entrevista com a Bia ficou tão legal que resolvi postá-la na íntegra aqui pra vocês. É jogo rápido, mas a Bia fala sobre a linguagem da Internet, a influência da web nos outros meios de comunicação, e claro, da galera que quer virar webcelebritie a qualquer custo.

#RT: O que acontece na internet já não fica mais só no mundo virtual, inclusive no quesito linguagem, como as gírias que viram mania. Você acha que uma das grandes tendências da web pode ser essa mudança na linguagem?

Bia Granja: Acho que a língua é naturalmente uma das coisas mais vivas que se tem. Porém, no ambiente da Internet, que é super rápido, a mutação que ela sofre é ainda mais intensa, não só pela velocidade, mas porque a web, as redes sociais e outros meios interativos (SMS, etc) pedem uma comunicação mais ágil e, por vezes, resumida.

#RT: A mídia também tem mudado “sua cara” basicamente pela influência da internet. Como você vê a relação entre internet e outras mídias como Tv e rádio, num futuro não tão distante?

BG:  Eu acho que a Internet e a cultura que está sendo gestada nela é uma das coisas mais criativas que temos hoje em dia. Essa cultura webica já tem migrado pra televisão e outras mídias que estão em busca de renovação (não só de conteúdo, mas também de público). As mídias sociais ainda pautam DIRETAMENTE muito pouco as mídias tradicionais, porém, é clara a influência que os comportamentos, linguagens e personagens do mundo webico tem sobre Tv e afins.

Com as Tvs interativas que vem por aí, creio que a integração vai ser mais urgente.

 #RT: Muita gente acha que é fácil ficar famoso pela Internet. A web é o novo BBB? A fama das webcelebrities também tem os dias contados?

BG:  TOTALMENTE! Ficar famoso na Internet é tão fácil quanto NÃO FICAR (risos). Aliás, acho que o BBB é mais difícil e criterioso do que a web. O problema é que a maioria das webcelebs do Brasil ficaram famosas por algum acaso da vida (uma queda, um susto, um mico, etc) e não conseguem sustentar isso por mais do que um vídeo.

#RT: Que webcelerities você curte?

BG:  Do Brasil eu amo a Stefhany do Crossfox! A gente teve um papel bem determinante na carreira webica dela e sempre acompanho.

#RT: Você acha que nessa busca por “bombar” tem gente que cria coisas escrotas de propósito?

BG: Totalmente! O ser humano tem um apreço enorme por vergonha alheia e o ridículo (dos outros). Escatologia, polêmicas, brigas… tudo isso vende e traz views. Só que eu não gostaria de ficar famosa por algo escroto.

#RT: Em que você aposta como tendência do mundo virtual?

BG:  A tendência agora é vídeo (webserie, vlog, twitcam, etc). Mas eu aposto no fortalecimento da nossa cultura de Internet com pessoas e personagens que realmente construam alguma coisa mais perene nesse meio.

Siga a Bia no Twitter (@biagranja) e confira todo a cultura webica do YouPix.

3% é fora de série

A série brasileira já está fazendo sucesso na internet e tem tudo para bombar fora dela

A série tem sido sucesso na internet desde a publicação do seu piloto

Você já conhece a série 3%? Não? Então você não sabe o que está perdendo, mas a RT explica para você!

A gente que é brasileiro e viciado em séries não tem muito para onde correr, não é? A produção nacional de séries ainda não decolou. Alguns acham que é porque o investimento e a dedicação das emissoras brasileiras não é suficiente. Outros acham que o motivo são os enredos quase exclusivamente de comédia, que não valorizam nenhuma história em particular. Mas o motivo mesmo não importa, o que importa é que os brasileiros podem começar a ter esperanças de ver essa realidade mudar.

A série 3% (3 porcento) foi criada e roteirizada por Pedro Aguilera e conta com os diretores Jotagá Crema, Dani Libardi e Diana Giannecchini, todos ex-alunos da ECA-USP (Escola de Comunicação e Artes da USP).

O piloto de 3% já está na internet e pode ser conferido ao fim da matéria. Esse primeiro episódio já foi suficiente para comprovar a qualidade da produção, direção e da própria trama. Confira abaixo o enredo da série.

A série acompanha a luta dos personagens para fazer parte dos 3% dos aprovados que irão para o Lado de Lá. A trama se passa em um mundo no qual todas as pessoas, ao completarem 20 anos, podem se inscrever em um processo seletivo. Apenas 3% dos inscritos são aprovados e serão aceitos em um mundo melhor, cheio de oportunidades e com a promessa de uma vida digna. O processo de seleção é cruel, composto por provas cheias de tensão e situações limites de estresse, medo e dilemas morais.

Júlia Ianina dá vida à Bruna, uma das personagens do seriado

O brasileiro ainda enxerga com algum preconceito as séries brasileiras, em especial as de produções independentes. 3% foi produzida através do edital FICTV (http://fictv.cultura.gov.br) e prova ter mais qualidade do que muita série e novela em emissoras brasileiras.

Segundo o criador da série, Pedro Aguilera, a ideia surgiu a partir dos vários tipos de seleção pelos quais o jovem brasileiro passa, como a dificuldade de entrar no mercado de trabalho. “Pensei em exagerar essa característica da nossa sociedade, criando esse processo único, cruel e intenso para os personagens enfrentarem”, ele declara.

Criar e produzir uma série não é um processo fácil, principalmente no caso de 3%, que é uma iniciativa independente. Aguilera explicou que precisaram criar um universo e seus personagens principais e pensar em como seria um episódio comum e que tipo de sensações deveria provocar no espectador. “Faz-se um projeto e pode-se tanto inscrevê-lo em editais, leis de incentivo, e fundos de investimento, como tentar uma parceria diretamente com emissoras”, completa Diana Giannecchini, diretora da série, sobre o processo de produção.

Dani Libardi explicou que as principais dificuldades foram achar a locação ideal e trabalhar, pela primeira vez, com um projeto e uma equipe tão grande.

Geraldo Rodrigues vive Rafael na trama de 3%

Por enquanto o status da série é: o pessoal da Maria Bonita Filmes e da Nation Filmes, produtoras da série, está esperando alguma emissora entrar em contato, interessada em co-produzir e exibir uma temporada completa.

Quando perguntado sobre o que podemos esperar para uma temporada completa de 3%, Jotagá Crema disse que o universo da série é mais complexo do que aparenta pelo piloto. “Conhecer os protagonistas vai ser uma experiência intensa, especial, já que eles terão que se superar nesse ambiente tão duro”, diz.

Ansiosos? A gente da RT também ficou, e nós estamos torcendo por uma temporada inteira de 3%, que promete uma história cheia de mistérios e suspense.

O pessoal de 3% agradeceu as pessoas que estão ajudando na divulgação da série e torcendo para que a temporada completa vire realidade.

Os interessados na série podem entrar em contato através do e-mail serie3porcento@gmail.com ou pelo telefone da Nation Filmes, (11) 2164-3469.

Confira abaixo o episódio piloto de 3%, em três partes.

Titanic em 3D

Sucesso de bilheterias, Titanic ganha uma versão 3D

Aposto que você já assistiu a “Titanic”, certo? Depois de 14 anos da estréia do filme é muito difícil achar alguém que nunca viu aquele navio enorme afundando. Mas, se por acaso você conhece uma pessoa que não ficou mais de 3 horas na frente da TV ou da tela do cinema acompanhando a história do Jack e da Rose, conte a ela esta novidade: será lançada uma versão 3D do filme!

A data para a estréia nas telonas norte-americanas já foi definida, será no dia 6 de abril de 2012. A data foi escolhida propositalmente, afinal no dia 10 de abril do mesmo ano o Titanic completará 100 anos da sua primeira e única viagem. O diretor do longa, James Cameron, afirmou que “Titanic” será remasterizado digitalmente em 4k e convertido para o formato 3D.

“Titanic” é até hoje o segundo filme de maior bilheteria (US$ 1,84 bilhão), perdendo somente para “Avatar”, também dirigido por Cameron. Ainda não há uma data estimada para o lançamento do filme no Brasil.

Os azuis estão de volta!

“Os Smurfs – O filme” será lançado em agosto também na versão 3D

Quem aí se lembra dos Smurfs? Sim, aquelas criaturinhas azuis! Quem é fã dos Smurfs, pode comemorar. A Sony Pictures divulgou o primeiro pôster nacional do filme “Os Smurfs”, que será lançando no dia 8 de agosto deste ano, tanto na versão 2D, quanto na 3D.

O filme conta a participação de Neil Patrick Harris, Jayma Mays, Hank Azaria, Sofia Vergara e Katy Perry.

No filme, o malvado mago Gargamel começa a perseguir os pequenos azuis, que deixam a floresta por meio de uma feitiçaria e acabam caindo no nosso mundo, em pleno Central Park, em Nova York. Agora, eles contam com a ajuda de um humano para sobreviver. Parece que aventura e confusão não vão faltar! Pra quem quiser matar a saudade da infância ou simplesmente conhecer a história dos Smurfs, é só ir ao cinema em agosto e curtir!